Luas sempre virgens.
Nunca devemos pensar que temos mais lembranças que
futuro...
É aí que paramos, esfinges de sal, contando os anos sobre o muro.
Este cresce, num abraço que é sufoco, e num repente tudo anoitece.
. . .
Imagino agora um equinócio...
Crianças partem num mar
chão para ilhas "do longe"...
Todas chegarão mais nuas do que
partiram,
numa odisseia branca de luas sempre virgens...
© Manuel Tavares, 2012
É assim a infância e assim é o adulto que mantém viva a criança. :)
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