A aristocracia infantil...
A arrogância de algumas elites portuguesas é coisa que continua a impressionar-me. Muitas têm um discurso aparentemente humano e tolerante, mas na práctica são de um "snobismo" a toda a prova, revelando um calculismo e uma frieza absolutos.
Depois a forma como se fecham nos seus "mundos privados", a dificuldade de procurarem uma linguagem, uma acção no meio onde estão inseridos que os faça descer das suas "torres de marfim", estabelecendo pontes com o mais comum dos mortais.
Eu sei que custa estar no terreno... Explicar milhões de vezes a mesma coisa por palavras diferentes adequando essas mesmas palavras ao interlocutor, exige outra inteligência, chama-se inteligência emocional. Obriga-nos a deitar para trás das costas as nossas "raivinhas" de estimação, as conclusões precipitadas que precipitadamente se acotovelam na nossa cabeça procurando protagonismo.
A tentação de esmagar o próximo infelizmente é inata ao ser humano. Infelizmente também essa tentação não se ultrapassa apenas com cultura académica e técnica, afinal quanto mais nos refugiamos dos outros mais inimigos ocultos criamos, mais fronteiras delineamos à volta do nosso íntimo que fica frágil e hiper-sensível.
Ficamos crianças grandes, e como todos sabemos as crianças gostam pouco de ser contrariadas.
@ manuel tavares 3 de Dezembro de 2013
Depois a forma como se fecham nos seus "mundos privados", a dificuldade de procurarem uma linguagem, uma acção no meio onde estão inseridos que os faça descer das suas "torres de marfim", estabelecendo pontes com o mais comum dos mortais.
Eu sei que custa estar no terreno... Explicar milhões de vezes a mesma coisa por palavras diferentes adequando essas mesmas palavras ao interlocutor, exige outra inteligência, chama-se inteligência emocional. Obriga-nos a deitar para trás das costas as nossas "raivinhas" de estimação, as conclusões precipitadas que precipitadamente se acotovelam na nossa cabeça procurando protagonismo.
A tentação de esmagar o próximo infelizmente é inata ao ser humano. Infelizmente também essa tentação não se ultrapassa apenas com cultura académica e técnica, afinal quanto mais nos refugiamos dos outros mais inimigos ocultos criamos, mais fronteiras delineamos à volta do nosso íntimo que fica frágil e hiper-sensível.
Ficamos crianças grandes, e como todos sabemos as crianças gostam pouco de ser contrariadas.
@ manuel tavares 3 de Dezembro de 2013
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