Um velho amigo ...
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Hoje no parque fiz amizade com um final de tarde...
Chegou de mansinho ... nem dei por ele... deve ter estado sentado a meu lado por largos minutos. Na curva final do dia de súbito uma presença invade-me ... Fiquei confuso de início, não sabia o que pensar, dizer ou fazer.
Depois algo disse "calma...calma..." numa fala sem sons ou símbolos, passou o seu braço pelo meu ombro e eu deixei-me ir naquele abraço.
Às árvores renasciam à minha volta, os patos no estreito rio pareciam velhos conhecidos, quase família, e quem passeava os donos eram os cães , que passando, me lançavam ares cúmplices como se fosse eu um dos seus...
E não seria? Que interessam as formas da carne quando se habita de facto a mesma sintonia, como frequência celeste há muito esquecida, que pulsa a cada batida de um distante coração, que por acaso trazemos ao peito.
Lindo.
ResponderEliminarObrigado amiga.
EliminarTão bonito!
ResponderEliminarObrigado :-)
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