Sem bateria...
O telemóvel
Sem pele
No chão jazia
Depenado.
Plástico
Na pedra
Cor preta
No barro
E é triste
Vê-lo assim
Sozinho na sala
Em degredo sem fim
Com a bateria murcha
À espera da hora
Que uma alma
Um irmão
Um amigo
Lhe dê a mão
E acabe o suplício
A sua dor
De estar suspenso
Submisso
Perante um reles
Transformador.
© Manuel Tavares 26/09/2001
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