Nascimento.
O mistério da carne
Abrindo-se em flor
Largando a semente
No solo vibrante
Da vida imensa.
Como tocá-la?
Quando se manifesta
Sem norte nem rumo
Nesta tapeçaria
Que faz o mundo.
É fraco o olhar
Incerto o sentir
Pequeno o pensar
Para tão grande chegada
Ali!
Onde a espada segura
Se faz rio
Que percorre ébrio
As terras maternas
Leito bondoso
De todas as penas
De todos os risos
De tantos segredos.
© Manuel Tavares 27/5/2001
Comentários
Enviar um comentário