Galeão de papel.
Pensas estar
Sempre tão além
Que cruzas todo mar
Como se mais ninguém
Soubesse
Que é redondo
Este astro celeste
A que chamas mundo.
Dás a volta
Voltando ao porto
Onde armaste a vela
Sem saberes quanto tempo
Perdido
andaste ao relento
tremendo, à chuva, ao frio
Em tempestade brusca no estio
Num copo
Onde meio louco
Navega orgulho papel
Galeão de palavras a granel.
© Manuel Tavares 12/11/2012
Comentários
Enviar um comentário