Que energia queremos?
Amanhã
baixa novamente a gasolina e gasóleo. Esta queda dos produtos petrolíferos nos
mercados será certamente ilusória, há que continuar alerta e pensar no futuro.
Penso
que neste momento devemos ser realistas. Há que acelerar rapidamente a
tecnologia que torne as alternativas uma opção cada vez mais viável. Andamos a
"pastar" à conta do petróleo e agora de repente, como era previsível,
esta opção é cada vez mais incomportável (as flutuações de preços só o
confirmam, até porque as "altas" têm superado em muito as
"baixas").
Há também que fazer contas. O
que é mais viável, investir na investigação ou comprar centrais nucleares?
Existe sempre o problema da necessidade premente e diária de energia que não se
compadece com "estudos" e "laboratório", existe também a
possibilidade de continuar a comprar a quem tem centrais nucleares, deixando a
eles o ónus do perigo e a outros o ónus do lixo (leia-se países do terceiro mundo).
Penso
que centrais nucleares só deviam existir em locais geologicamente estáveis e
logicamente, o mais longe do mar possível. No entanto esta opção deve ser
sempre olhada como último recurso.
Portugal
tem ainda muito por onde "furar" na solar, eólica e térmica (através
do aproveitamento das suas enormes reservas de desperdícios florestais).
Existem bons indicadores nesse sentido que nos permitiriam reduzir, em muito, a
dependência externa, tanto dos combustíveis fósseis, como dos países que nos vendem
energia baseada...no nuclear.
© Manuel
Tavares
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