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Poder local. Onde cortar? Como cortar?







Das poucas coisas (ou quase nenhumas) que "concordo" em termos de objectivos com este governo será a redução do peso e pulverização do poder local. No entanto convém salvaguardar o seguinte, num país ainda com graves lacunas no apoio às populações do interior, a falta de uma junta de freguesia em alguns locais poderá ser dramática, visto que fornecem serviços essenciais para essas mesmas populações.

Nos grandes centros e litoral a história é diferente. Acabar com o "regabofe" de certas áreas metropolitanas (se não todas) é urgente!

Na área metropolitana do Porto, por exemplo, só devia haver uma autarquia que servisse pelo menos, Gaia, Porto e Matosinhos. 

Mais que uma poupança de custos, ou eventual despedimento de pessoas (que em muitos casos não só será desnecessário como indesejável), convém realçar que o pretendido será racionalizar meios e não diminuí-los, tanto materiais como humanos.

A implementação de estratégias globais a nível metropolitano seriam muito mais agilizadas se essas zonas não estivessem tão fragmentadas. Mais uma vez falo do caso do Porto ao lembrar-me, por exemplo, dos tempos infindos que levou a implementação do metro naquela área metropolitana.

No entanto, não querendo ser profeta da desgraça, duvido que este governo tenha força, verticalidade e saber para levar por diante esta reforma tendo em vista o real benefício das populações, e não a sua cartilha tecnocrata, estafada e medíocre.

© Manuel Tavares

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